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Tendências de 2016

por emot, em 31.10.16

Tecnologia que nos completa

O smartphone foi apenas o princípio. A forma como comunicamos uns com os outros e como operamos no dia a dia tem cada vez mais ferramentas tecnológicas, seja na esfera pessoal ou na profissional. Traçamos algumas das tendências tecnológicas que marcam este ano de 2016.

 

João Tomé, para a revista Must (do jornal de Negócios) - julho 2016

 

A tecnologia está viva e em constante evolução. O que é hoje a melhor forma de fazermos uma tarefa ou de comunicarmos, pode ser bem diferente daquilo que a inovação tecnológica nos trará amanhã. O smartphone trouxe o mundo computadorizado e ligado em rede para as nossas mãos, especialmente desde que o iPhone surgiu em 2007. As nossas vidas, no plano pessoal e profissional, estão cada vez mais ligadas aos nossos aparelhos tecnológicos e respectivas ‘apps’ e serviços.

Nos tempos atuais, smartphone ou o tablet não só são formas de comunicarmos de diferentes maneiras e estarmos sempre ligados ao enorme mundo de conhecimento que é a internet, são também ferramentas imprescindíveis de trabalho, que melhoram a nossa eficácia, multidisciplinaridade e rapidez e também permitem que possamos trabalhar em qualquer lado do mundo e em vários tipos de aparelhos distintos.

Daí que o ambiente empresarial atual, num mundo globalizado e com cada vez menos barreiras, seja “guiado pelas poderosas forças digitais e uma inovação à velocidade do fogo, o que torna ‘todas’ as empresas em empresas de tecnologia”. Essa é uma das conclusões do relatório de tendências tecnológicas de 2016 da consultora Deloitte.

Em 2016 marcamos viagens de avião, chamamos táxis (ou Uber), recebemos pagamentos, pagamos contas, monitorizamos o nosso estado físico e até controlamos alguns mecanismos da nossa própria casa com um smartphone ou até um pequeno aparelho denominado ‘wearable’.

A flexibilidade do trabalho está aí e cada vez mais podemos, e somos obrigados a ser, produtivos, multidisciplinares e em constante aprendizagem. A tecnologia evolui todos os anos e é preciso dominá-la e aproveitá-la para singrar.

 

Poder na ponta dos dedos

No mundo cada vez mais evoluído e de concorrência feroz dos smartphones não faltam novidades em 2016 das principais marcas, da Samsung à Apple, passando pela chinesa Huawei (a terceira em 2015 com mais vendas na Europa), até à Sony, LG, Alcatel, entre muitas outras.

A Samsung tornou o seu Galaxy S7 e S7 Edge (um dos mais elegantes smartphones, com o ecrã curvo de lado) ainda mais evoluídos em 2016. No topo dos destaques está a resistência à água e ao pó e a câmara cada vez mais notável mesmo em situações de pouca luz.

Já a Apple tem marcado tendências globais mas nos últimos anos tem perdido algum terreno na inovação para outras marcas que usam o Android, o sistema operativo da Google. Daí que sejam bem altas as expetativas para o lançamento no outono do novo iPhone 7 – deverá ser esse o nome, embora ainda não seja oficial. Das dezenas de boatos na internet, há quem aponte para um smartphone com duas câmaras, à semelhança do novo Huawei P9 (que fez uma parceria com a alemã Leica). Certo só se sabe que haverá uma mudança do design, já que é tradição da Apple mudar o exterior da sua coqueluche de dois em dois anos.

Com o iPhone 7 chegará também o novo sistema operativo, iOS10 – também disponível para quase todos os modelos de iPhone antigos. Já se conhecem as principais novidades do sistema que já foi apresentado: vai tornar mais fácil ser dador de órgãos, usar a Siri em mais apps, escrever mensagens com o dedo como se fosse uma caneta e irá permitir enviar mensagens padronizadas ou com animações divertidas. Torna também mais fácil colocar animações nas fotos tiradas e há um sem número e emojis e uma espécie de autocolantes animados que podemos usar.

 

Tecnologia das coisas

O que é o conceito de Internet das Coisas (do inglês Internet of Things)? Na sua essência refere-se aos objetos do dia a dia, das máquinas industriais aos aparelhos chamados ‘wearables’, que usam sensores para recolher informação sobre os utilizadores ou determinada tarefa e transmiti-la através da internet. O conceito já existe desde 1989 mas só agora há gadgets à altura que podem estar todos ligados entre si ao Wi-Fi de casa.

Se já é possível controlar lâmpadas, termostatos ou o portão da garagem a partir do nosso smartphone ou tablet, há aparelhos recentes como o Samsung SmartThings que é uma espécie de sistema central que aglomera e controla todos os mecanismos ‘inteligentes’ da casa, frigoríficos que nos dizem o que temos em falta de mantimentos ou camas que nos ajudam e registar e melhorar o nosso sono.

 

Realidade virtual, da sala ao museu

A Samsung em 2016 recuperou o seu estatuto de marca inovadora que mais smartphones (e não só vende). Aliada à coqueluche S7 e S7 Edge tem ainda o seu sistema de realidade virtual, que requer um dos seus smartphones para funcionar.

O Samsung Gear VR concorre com outros sistemas semelhantes, como o Zeiss VR One – da conhecida empresa alemã de lentes – e o novo Alcatel VR, ambos também usam um smartphone para colocar o utilizador a interagir com o meio ambiente retratado no ecrã. No final do ano vai surgir a muito aguardada Playstation VR, que vai permitir com os óculos de realidade virtual postos jogar alguns dos videojogos da Playstation especialmente preparados para o efeito, como se estivéssemos mesmo no meio da ação.

As capacidades da realidade virtual não se ficam por jogos, já que há cada vez mais aplicações disponíveis com novas e entusiasmantes capacidades. A possibilidade de nos sentirmos dentro de um espaço que é virtual e podermos interagir com ele é o que distingue esta tecnologia tão notável para lazer quanto para trabalho.

Um dos usos para a realidade virtual com maior potencial acontece em monumentos ou museus. Já é possível vermos monumentos de uma cidade na perspectiva que quem passeia por lá, como é o caso da capital dos Estados Unidos, Washington DC, ou ainda o exemplo da estrutura pré-histórica que é Stonehenge, no Reino Unido. Da nossa sala em Portugal também já podemos ‘passear’ virtualmente pela Grande Muralha da China.

Já nos museus é possível tornar a experiência de quem os visita, dos pequenos aos graúdos, muito mais rica e sensorial. Numa área que está a crescer todos os dias, o British Museum de Londres já usa a realidade virtual para transportar os visitantes para a Idade do Bronze, com quatro mil anos de distância da atualidade. O mesmo acontece com uma exposição futurista no Museu Salvador Dali, na Flórida, Estados Unidos, numa parceria com a Disney.

Em Portugal o novo Newsmuseum, ou Museu das Notícias, em Sintra, inaugurado a 25 de abril deste ano, usa modernos óculos de realidade virtual da Oculus Rift – empresa pioneira nesta área – para nos transportar para o futuro do jornalismo e da comunicação numa série de salas virtuais com as quais podemos interagir.

 

Dos wearables à ‘fábrica’ em casa

A palavra inglesa ‘wearable’ vem de algo que se pode usar no corpo, um acessório ou até peça de roupa. Mas o desenvolvimento da tecnologia fez com que cada mais houvesse a necessidade de criar algo ‘inteligente’ que pudéssemos usar. Em 2010 a Google lançou o Glass, uns óculos que funcionam como um computador incorporado junto à nossa cabeça. Apesar do pouco sucesso comercial, foi um ponto de partida para uma parafernália sem fim de aparelhos. Os primeiros a serem verdadeiramente populares foram as pulseiras que monitorizam a nossa atividade diária, onde a Fitbit desde 2013 ganhou destaque.

Nos últimos anos os wearables tornaram-se não só populares como passaram a ter mais preocupações de estilo e moda, especialmente com a chegada dos smartwatches. Os sensores que nos dizem não só os passos que damos, mas quanto corremos, quantos degraus subimos ou até como dormimos são também peças que compõe o nosso estilo tanto no trabalho como na vida pessoal.

Este ano a Samsung tornou o seu swartwatch, Gear S2, mais minimalista, semelhante a um qualquer relógio. A tendência é essa, tecnologia com ar de relógio tradicional. O Apple Watch é um pouco dos dois mundos mas o novo Tag Heuer Connect (ver mais informação nas páginas seguintes) eleva a união entre luxo, tradição e tecnologia para outros patamares.

No mundo dos gadgets, os drones (agora com regras de tráfego aéreo mais limitadoras) foram moda em 2015 e continuam a proliferar. Já as impressoras 3D – que ainda são bem caras mas que nos permitem fazer pequenos e úteis objetos seja acessórios para o carro ou para a GoPro – continuam a ser exemplos que é possível ter uma fábrica em casa. Mas este ano estão em voga as câmaras de 360º. O próprio Facebook já permite o uso deste tipo de fotos ou vídeos e a Samsung com a sua Gear 360 e a LG lançou a sua 360 Cam.

De gadget em gadget, serviço inovador em aplicação nova, o ser humano e o mundo onde vivemos vai continuar a ficar cada vez mais conectado numa evolução constante e, espera-se, cada vez mais completas.

 

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publicado às 02:00



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