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iPhone - O tamanho afinal importa

por emot, em 25.11.14
Teste para o Destak e Destak.pt. Outubro de 2014. 



Estivemos com o iPhone 6 e o polémico iPhone 6 Plus e falamos do tamanho, da resistência (dobra?) e da experiência. Descubra mais sobre um dos mais polémicos e falados aparelhos da Apple.

João Tomé

É dos temas mais em voga, o iPhone 6 dobra ou não dobra? O aumento de tamanho (a Apple cedeu ao que a concorrência já faz há algum tempo) é melhor ou não?

As preferências entre sistema iOS e Android são pessoais, ambos têm diferenças e vantagens e há motivos para gostar de cada um. Testámos durante uns dias as novas coqueluches iPhone 6 e o gigante (rival do Samsung Note) 6 Plus para tentar perceber a evolução do novo ‘bebé’ da Apple.

O ecrã maior faz, de facto, diferença e passado umas horas, olhar para o ecrã de 4 polegadas do iPhone 5S após experimentar os ecrãs de 4,7” e 5,5” do 6 e 6 Plus faz confusão, por parecer tão pequeno. É uma questão de hábito já que o ecrã do 5S continuará a ser perfeito para alguns – cabe mais à vontade na mão e no bolso.

O ecrã maior ajuda a melhorar a experiência da leitura e visualização de vídeos e imagens - também cansa menos a vista. A Apple fez os seus novos e maiores modelos muito elegantes (um dos seus pontos fortes) e arredondados, recorrendo novamente ao alumínio.

Ambos são semelhantes no aspeto (parecem irmãos) e o design não frustra os muitos fãs da marca. O iPhone 6 é mais fácil de pegar só com uma mão, mas a elegância arredondada (sem capa) torna-o um pouco mais fácil de escorregar da mão - foi a nossa impressão. A parte boa é que é bem mais resistente a quedas do que o 5S.

O iPhone 6 Plus, o tal referenciado no chamado ‘Bendgate’, nunca nos pareceu fácil de dobrar (sem utilizar força excessiva, já que essa estraga a maioria dos telefones),ao contrário do que tem aparecido na internet, e é melhor para utilizar com as duas mãos e de lado, como se de uma Playstation Portable se tratasse.

A Apple incluiu alterações úteis, permitindo utilizar o “ecrã” inicial de lado no caso do 6 Plus e, ao tocar duas vezes no botão central, o conteúdo desce para ajudar a alcançar só com uma mão (neste caso em ambos os aparelhos).

Ser elegante e fino torna o tamanho (que só agradará a alguns) menos incomodativo, mesmo para ter no bolso (no da frente, porque o de trás não é o melhor lugar para este gigante).

Sobre o mais recente caso em torno do iPhone 6, o Hairgate, onde clientes se queixam que ficaram com o cabelo preso na zona entre o ecrã e o alumínio, deverá ser situações em que o aparelho tem defeito, porque aqueles que testámos, fosse em barba ou no cabelo, nunca prenderam (mesmo depois de esforço nesse sentido). Aliás, não há espaço vísivel a olho nú entre o ecrã e o alumínio já que na zona final do vidro o ecrã arredonda um pouco e está bem junto ao “amigo” de metal.

O processamento é muito rápido em ambos mas só no 6 Plus é que a bateria melhorou a autonomia, o que é de lamentar. As câmaras são do melhor que já vimos num smartphone, mesmo em situações de pouca luz – isto apesar da resolução continuar em 8 megapixels, a nova lente (que no fim do dia é o que importa) é notável.

O 6 Plus tem ainda um notável estabilizador ótico de imagem que ajuda a tirar melhores fotos em movimento e, na verdade, é uma boa ajuda para as fotos mais apressadas.

O 6 é mais convencional e custa desde €699. Já o 6 Plus, como concorrente do Samsung Galaxy Note (a 4ª geração chega já no final do mês a Portugal) é só para quem não se importa de um aparelho tão grande e já custa desde €799. Ambos os valores são habituais para topos de gama e podem baixar através de contrato com as operadoras.

Opções não faltam num mundo cada vez mais assolado de smartphones, onde a luta Android e iOS (Apple) depende acima de tudo dos gostos pessoais de cada um. Certo é que ambos os novos iPhone são uma boa evolução não só em tamanho mas em experiência global (onde o iOS 8, que mudou pouco no visual e bastante nas opções, também tem importância).

Os principais rivais com fortes argumentos são aparelhos como o Samsung Galaxy S5, o HTC One M8 e, no caso do 6 Plus, o Samsung Note 4.

iPhone 6
POSITIVO
 - Câmara notável graças à lente; Wi-Fi e 3G mais eficazes; processamento rápido; elegância e design.
NEGATIVO - Bateria mantém a mesma autonomia do 5S; ser arredondado torna-o fugidio.


iPhone 6 Plus
POSITIVO
 - Ecrã 5,5” bom para vídeos; câmara com estabilizador ótico; soluções para ecrã grande; autonomia da bateria.
NEGATIVO - Tamanho não é ideal para uma mão ou bolso; não tem os widgets nem a caneta do rival Note.

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publicado às 23:55



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