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Tecnologia até cair. Testes, tendências e a melhor forma de pôr os gadgets ao nosso serviço.
(Junho de 2014, Destak e Destak.pt). Maio de 2014.
Testámos a primeira impressora 3D portuguesa - a peculiar, elegante e útil Bee The First. E contamos a experiência.
João Tomé
Já apelidada de «sexy» e com o aspecto perfeito para escritório ou casa por sites da especialidade, a Bee The First é a primeira impressora 3D portuguesa, da empresa de Ílhavo Bee Very Creative, pensada para o mercado doméstico.
E o que é uma impressora 3D? É uma ideia antiga mas só agora com a tecnologia e dimensão para chegar a todo lado. Permite, camada a camada, transformar um modelo desenhado no computador num objeto real. Já existem impressoras de vários tamanhos e com propósitos diferentes.
O que permite?
A Bee The First permite fazer objetos de dimensão pequena onde se inclui, por exemplo, suporte de telemóveis, galos de Barcelos, bigodes, brinquedos ou peças para a câmara Gopro.
Na verdade não há limites para o que podemos criar (tirando o tamanho dos objetos ou eventual complexidade de alguns).
O programa que acompanha a impressora tem modelos simples para experimentar. Depois podemos instalar programas específicos para desenharmos os nossos próprios objetos mas é bem mais fácil pesquisar na Internet modelos já feitos para a Bee The First concretizar.
É possível que nem todos sejam viáveis, dependendo da complexidade mas é um mundo de possibilidades que se abre graças às vários bibliotecas na web de modelos já existentes.
Como funciona?
Pesa 10 kg, tem a dimensão da caixa de um PC de secretária normal com a diferença de ser oco no meio, ser envolvido num acrílico branco e, já montada, ter uma prateleira ao centro onde a “magia” acontece através de uma agulha que vai deixando cair o plástico derretido.
Temos uma pinça para tirar restos de plástico e uma espátula para ajudar a tirar o objeto “impresso”. Vem com o rolo de filamento de policarbonato (plástico resistente) – recarregar custa menos de €20 – que fornece o material que a impressora derrete e depois a agulha e o movimento certo transformam no objeto.
Liga-se à eletricidade e por USB ao computador – a impressão é feita através do programa Beesoft. Existem depois modos de impressão, entre a alta resolução e a baixa resolução (o que permite regular o nível de pormenor) e a alta densidade e baixa densidade.
Um objeto pequeno demora menos de meia hora a estar pronto. Outra missão importante para que tudo corra bem é calibrar a impressora. Se não estiver bem calibrada é provável que os objetos fiquem um amontoado de fios amarelos finos sem nexo. Por isso é preciso estar atento na hora de imprimir a três dimensões.
Preço €1990.
Site da empresa portuguesa Bee Very Creative