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Tecnologia até cair. Testes, tendências e a melhor forma de pôr os gadgets ao nosso serviço.
Teste
Microsoft Surface Pro 3
Estivemos com o novo Surface Pro 3, que fica entre o tablet e o ultrabook e torna-se numa alternativa válida para quer a mobilidade de um tátil e caraterísticas de portátil.
João Tomé
Hoje em dia, para além de simples computadores pessoais (PC, de secretária ou portáteis), há os tablets (mais pensados para entretenimento), os ultrabooks e os híbridos.
O Microsoft Surface Pro 3 é uma espécie híbrido: tablet com capacidades de PC. Na verdade, nesta mistura é provavelmente o melhor híbrido que já testámos – e um dos mais caros.
O novo Surface melhorou e é bem mais do que um mero tablet mas menos do que um portátil normal. A Microsoft melhorou a sua estreia em hardware tornando-o mais leve e fino (continua pesado) mantendo o ecrã de 12” e excelente resolução.
O novo suporte traseiro (ao estilo moldura de mesa) torna mais prático e fácil de colocar numa mesa e o seu teclado de teclas reais (há uma versão tátil) é fácil de usar e o melhor dentro do género (custa mais 107 euros).
A caneta digital agora incluída é útil para algumas tarefas, incluindo desenhar. O processador Core i5, com 4GB de RAMe os 128GB disponíveis (a versão Core i3 de 64GB custa 800 euros) tornam-no num bom substituto dos ultrabooks – com processamento muito rápido e Windows 8.1 –, embora não seja perfeito para ter ao colo.
O lado tátil, como mero tablet, melhorou bastante e permite instalar vários programas (incluindo Photoshop), como um PC normal.
O Surface está cada vez melhor, embora o preço continue ‘pesado’: nesta versão de 128 GB custa €999 (sem o teclado) o que faz dele um concorrente de ultrabooks como o MacBook Air (e respetivos rivais).
A dúvida persiste entre o ‘corpo’ mais elegante de um ultrabook e o lado prático e tátil de um tablet com caraterísticas de PC como o Surface. Só o gosto pessoal de cada um permitirá chegar a uma conclusão.
Samsung Galaxy K Zoom
O grande problema é o tamanho que a lente ocupa.
O sistema é rápido e funciona bem, mas é um mecanismo sonoro que gasta bastante bateria.
O ecrã tem uma bela definição e o processamento é óptimo.
É de plástico, ao estilo dos Galaxy normais, mas tem um ar minimamente sólido.
A lente Samsung 24mm não é nada má mas está longe de ser das melhores se compararmos com uma máquina digital compacta com preços acima dos 200 euros.
O Zoom de 10x é muito útil e prático.
A qualidade com o zoom no máximo sofre em situações de menos luz.
Com pouca luz não deslumbra (mas com luz é bastante boa), é normal para um smartphone.
Ou seja, se quer um smartphone que substitui bem uma câmara digital barata e com zoom de 10x tem aqui uma bela opção. Mas não se descuide nas férias, senão fica depressa sem bateria. Belo flash.
Gosto que tenha um botão real para fotografar, tal como uma câmara compacta.
Sony HX400V
Corpoleta. Lente grande. Impressionantes 50x zoom. 20.4 MP. Wi-fi e GPS.
Através da ‘roda’ junto à lente podemos controlar o zoom ou o foco, nós é que escolhemos.
LCD manobrável de forma ligeira (não dá para selfies) com 3 polegadas.
Video Full HD 1080 de boa qualidade. Lente Zeiss, como se quer.
Não apreciei muito o funcionamento em geral e a rapidez do foco, muito moroso entre o momento que encontramos o ‘alvo’ e capturamos o momento. Definitivamente não é uma ‘point and shoot’.
É corpolenta mas bem leve. Surpreendentemente leve. Grava bom som.
Sony a6000
Máquina bem compacta, rectangular. Não é das compactas mais pequenas, mas tem uma lente amovível e opções em catadupa para experimentar efeitos novos.
O que mais surpreende é a qualidade de imagem, mesmo com pouca luz. Tem algum zoom, nada de especial, mas a capacidade de fotografar os pormenores com qualidade é sublime. O que se quer num topo de gama como este que substitui bem as reflex.
Sólida, tem um ecrã moldável q.b. para planos mais estranhos. O zoom é feito num botão junto à própria lente (não é o ideal porque é botão, não é zoom manual) e demora um pouco a ligar e desligar para a lente sair ou entrar, já que é um processo automático lento. Pena.
Não é tão point and shoot quanto poderia ser.
teste | tablet
Samsung Tab S 10”
Uma boa surpresa. Um belo tablet. Compacto, muito fino e leve. Tem um belíssimo ecrã, com excelente definição.
A colocação do botão principal por baixo (em modo paisagem) é prática e bem conseguida.
O ecrã mostra cores vivas (talvez em exagero) e um funcionamento impecável, com menus laterais intuitivos e o que de melhor o Android tem para nos oferecer.
Muito rápido no processamento. Uma delícia de tablet.
(Junho de 2014, Destak e Destak.pt). Maio de 2014.
Testámos a primeira impressora 3D portuguesa - a peculiar, elegante e útil Bee The First. E contamos a experiência.
João Tomé
Já apelidada de «sexy» e com o aspecto perfeito para escritório ou casa por sites da especialidade, a Bee The First é a primeira impressora 3D portuguesa, da empresa de Ílhavo Bee Very Creative, pensada para o mercado doméstico.
E o que é uma impressora 3D? É uma ideia antiga mas só agora com a tecnologia e dimensão para chegar a todo lado. Permite, camada a camada, transformar um modelo desenhado no computador num objeto real. Já existem impressoras de vários tamanhos e com propósitos diferentes.
O que permite?
A Bee The First permite fazer objetos de dimensão pequena onde se inclui, por exemplo, suporte de telemóveis, galos de Barcelos, bigodes, brinquedos ou peças para a câmara Gopro.
Na verdade não há limites para o que podemos criar (tirando o tamanho dos objetos ou eventual complexidade de alguns).
O programa que acompanha a impressora tem modelos simples para experimentar. Depois podemos instalar programas específicos para desenharmos os nossos próprios objetos mas é bem mais fácil pesquisar na Internet modelos já feitos para a Bee The First concretizar.
É possível que nem todos sejam viáveis, dependendo da complexidade mas é um mundo de possibilidades que se abre graças às vários bibliotecas na web de modelos já existentes.
Como funciona?
Pesa 10 kg, tem a dimensão da caixa de um PC de secretária normal com a diferença de ser oco no meio, ser envolvido num acrílico branco e, já montada, ter uma prateleira ao centro onde a “magia” acontece através de uma agulha que vai deixando cair o plástico derretido.
Temos uma pinça para tirar restos de plástico e uma espátula para ajudar a tirar o objeto “impresso”. Vem com o rolo de filamento de policarbonato (plástico resistente) – recarregar custa menos de €20 – que fornece o material que a impressora derrete e depois a agulha e o movimento certo transformam no objeto.
Liga-se à eletricidade e por USB ao computador – a impressão é feita através do programa Beesoft. Existem depois modos de impressão, entre a alta resolução e a baixa resolução (o que permite regular o nível de pormenor) e a alta densidade e baixa densidade.
Um objeto pequeno demora menos de meia hora a estar pronto. Outra missão importante para que tudo corra bem é calibrar a impressora. Se não estiver bem calibrada é provável que os objetos fiquem um amontoado de fios amarelos finos sem nexo. Por isso é preciso estar atento na hora de imprimir a três dimensões.
Preço €1990.
Site da empresa portuguesa Bee Very Creative
Apresentação
Novo Huawei Ascend P7 tenta colocar a marca chinesa na corrida pelos melhores smartphones. Estivemos em Paris para conhecer o topo de gama P7.
João Tomé
Foi com pompa, circunstância e efeitos especiais (que incluíram nevoeiro e telemóveis a ‘nascer’ do chão) que a marca chinesa Huawei apresentou, em Paris, o seu novo smartphone topo de gama, o Ascend P7.
O Destak fez parte do grupo que assistiu à apresentação europeia e já estivemos com a coqueluche da Huawei. O aparelho em que a marca chinesa deposita grandes esperanças inspira-se em grande parte no iPhone 5, apostando num aspeto sólido e moderno com uso de alumínio na parte lateral (o aspeto é bem semelhante ao smartphone da Apple).
O que o distingue, para além do ecrã 5,0 polegadas Full HD (a Huawei diz que tem a melhor resolução do mercado) é o facto de ser um dos smartphones mais finos de sempre: 6,5 mm de espessura é, de facto, incrível.
Mas para além do design e leveza (maior e mais leve do que o iPhone 5S) este telefone com conectividade 4G LTE tem uma câmara frontal de 8 MP, capaz de produzir o que a Huawei chama de Groufies: selfies panorâmicas (de grupo). O sistema funciona com a aglutinação de três fotos na mesma foto (tal como funciona a “panorâmica” no Samsung Galaxy S5).
A câmara principal tem 13 MP e usa um sensor de 4ª geração da Sony, ótimo para situações de pouca luz. De facto a qualidade das fotografias é excelente. A Huawei mostrou comparativos com o iPhone 5S e o Samsung Galaxy S5 onde o P7 parece superior.
O sistema Android 4.4.2 (adaptado para ficar mais simples e ficar mais semelhante ao iOS da Apple) funciona na perfeição com o processador quad core a 1,8 GHz, 2 GB de RAM. Inclui um útil slot do cartão microSD que pode levar um segundo micro SIM mas não permite remover a bateria.
O preço de €449 (chega ao mercado em junho) é bem competitivo face às caraterísticas e mais acessível do que rivais como o Samsung Galaxy S5 (acima dos 500 euros). A Huawei está no bom caminho.
Testámos o novo topo de gama da LG na categoria de smartphones, embora o gigante G3, que é rival dos melhores, entre também na categoria de phablets (entre tablet e smartphone).
João Tomé
A luta no mundo dos smartphones e phablets continua ao rubro. Antes de a Apple apresentar o mais recente iPhone, há já várias opções com algumas caraterísticas superiores ao iPhone 5S. O LG G3 é um desses topo de gama, repleto de aliciantes e agora um rival de respeito para a compatriota coreana Samsung e o seu Galaxy S5 ou Note 3 ou a japonesa Sony Z2.
Com 5,5 polegadas (um pouco mais pequeno do phablet Samsung Galaxy Note 3, com 5,7” e maior do que o S5 - tem 5,1”), tamanho não falta num ecrã com resolução HD e um novo chassis de alumínio agradável e leve o suficiente para ser fácil de manusear.
Gostámos ainda da adaptação ao sistema operativo Android 4.4 feita pela LG, que torna o G3 mais “limpo” e simples, e do facto de ter bateria removível e espaço para cartão microSD.
O processamento quad-core 2.5GHz com 2GB RAM é excelente e a câmara de 13 megapíxeis foi uma boa surpresa, com um foco automático a laser que ajuda a tirar fotografias excelentes sem grande esforço ou cuidado de maior. No lado negativo o ecrã acaba por gastar demasiada bateria e o G3 podia ter mais autonomia. Ainda assim ‘atira’ a LG para a lista dos melhores smartphones no mercado e permite à marca coreana rivalizar com Samsung e Apple. Custa 629 euros.
XBOX ONE
Testámos a nova consola Xbox One e comparamos com a rival da Sony, a mais pequena e ágil Playstation 4.
João Tomé
A grande rival da Playstation 4 (PS4) chegou em setembro a Portugal com argumentos forte e uma melhoria nos gráficos dos jogos de assinalar. A Xbox One, da Microsoft, é mais um capítulo na renhida luta de consolas entre a japonesa Sony (com a sua PS4 há vários meses à venda em Portugal) e a norte-americana Microsoft.
Um pouco maior do que a PS4, e sem a vantagem de colocar no modo ‘torre’, a Xbox One parece mais silenciosa quando está ligada e tem argumentos para ser um aparelho ‘rei’ do entretenimento da sala. A consola da Microsoft para além de ser para jogar (sozinho ou em rede) tenta juntar a TV por cabo (algo que não foi fácil de conseguir neste teste), o streaming de vídeo e até a facilidade com que se ouve música (o que, depois de 30 dias experimentais, tem custos para o utilizador), tudo no mesmo aparelho. Faltou-nos neste teste a câmara Kinect, de segunda geração, que não nos foi fornecida.
Testámos a Xbox One com um dos jogos mais populares, a versão mais recente de Assassin’s Creed, da Ubisoft. Nele somos um pirata nas Caraíbas pronto para matar de forma a conseguir um barco e tripulação.
Os gráficos incríveis mostram a evolução que se tem assistido no mundo das consolas, num jogo repleto de escolhas, níveis e locais escondidos e com preço acima dos 60 euros. Os extras online como o Xbox Live Gold têm um custo mensal a rondar os seis euros mas são importantes para jogar em rede (acção multijogador), fornecendo ainda um jogo gratuito por mês (nenhum dos mais desejados) e descontos.
Bem mais rápida, intuitiva e superior a nível gráficos à anterior, a Xbox 360, a Xbox One inclui leitor de Blu-Ray e é conhecida por ter mais jogos do que PS4. A rival da Sony ganha nas dimensões da consola e na facilidade de colocação na sala mas perde no ruído da ventoinha e nas potencialidades multimédia.
Com o novo jogo FIFA 15, a Xbox One custa €399, um valor semelhante à PS4.